Faith no More – Sempre um Tolo, para sempre um Rei


Este é um nome que, suponho, a maioria de vós conhece. Uns melhores que outros, mas o nome será, porventura, familiar. Para aqueles que viveram os 90, este nome é obrigatório. Banda que era (e é) transversal a géneros e a concepções musicais. Poucas são as bandas que podem dizer que criaram um som diferente de tudo o resto (até ao dia de hoje). Não vou, de modo algum, percorrer aqui a história da banda, para isso existem 457892948 sites onde podereis desbravar a mesma! Aqui, hoje, quero-vos deixar umas palavrinhas acerca daquele que, não tendo sido o álbum que os catapultou, será um dos álbuns mais influente dos 90, apesar das opiniões controversas acerca do mesmo (da parte dos fãs e da crítica).

Saídos do turbilhão que foi o “Angel Dust”, Patton y sus Muchachos, em 1995… lançam a bomba. Para mim, que se lixem as críticas, será sempre um dos melhores trabalhos da banda, se não mesmo deste grupo de músicos! Sem o Jim e com o Trey, a banda grava 14 temas, mais 2 bónus, entre eles a épica “I Started a Joke” (original dos Bee Gees, que Patton toma como sua… tinhas dúvidas da capacidade vocal deste senhor? Vá, vai lá ouvir esta). Este álbum é, em certa medida, menos visceral que o seu antecessor, tornando-o mais acessível ao comum dos mortais.

Que dizer deste álbum que não tenha dito já dito, redito, copiado e alterado?! Muito pouco, se algo sequer. Este álbum viveu na MTv, quando saiu, que todos nós nos vimos arrastados para esta Besta que ram (e são) os FNM. Um Patton cada vez mais esquizofrénico, alterado, frenético… um homem que, sozinho, é uma banda. Sozinho, este homem é capaz de tudo e mais alguma coisa, a nível musical. Isto, de certo (injusto) modo, “mata” um pouco os restantes músicos. Só aos olhos dos mais desatentos, claro. Cada um daqueles músicos contribui com toda a sua genialidade. Caramba, ainda hoje nenhuma outra banda foi capaz de transpor, para música, a genialidade que corre nas veias destes senhores. Alguns gritarão Mr. Bungle ou Primus… outros falarão do Funk dos RHCP (BLASFÉMIA), mas a verdade é que poucos conseguiram o que os FNM conseguiram.

Depois deste “King for a Day… Fool for a Lifetime” as coisas levaram um rumo menos agradável, e a banda edita, a 3 de Junho de 1997, “Album of the Year”, antes de entrar num hiato que se prolongaria até 2015, ano em que seria editado “Sol Invictus”, em regresso como só estes senhores seriam capazes de sacar da cartola!


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