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A mostrar mensagens de fevereiro, 2022
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Mais um que se vai... Considero que seja, de certa forma, um produto da cena Grunge dos 90. De que forma, perguntais. Nascido nos 80, os 90 foram um “parque”de descoberta. Todas aquelas ondas que vinham de longe e nos arrancavam os pés da areia, anos mais tarde ainda se fazem sentir. Independentemente do género musical a que tenhamos mais afecto, desenvolvemos uma capacidade de absorção do que nos rodeia, tremenda. Já um jovem, de curta estadia neste planeta, deparo-me com a MTv – sim, a MTv foi, em tempos, um excelente canal – e com uma quase constante rotação de all things Seattle. O meu Passado com o Rock n’ Roll não começa aqui, mas terá tido, quiçá, a sua solidificação nesta era. É quando penso nas datas de edição de certos álbuns que realmente percebo que estou velho ahahah fast forward: sai o “Nevermind”, álbum com o qual tenho uma relação estranha. Não é que não goste do mesmo, mas não o vejo como aquela maravilha que muitos apregoam ser. No fundo, quem sou eu? Mas regresse
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Lament in Winter's Night / Night's Threshold (Altare Productions, 2021) Quando dois projectos como estes se unem, não podemos esperar outra coisa que não sucesso e qualidade... Acaba por ser um pouco injusto, diria, que a este pessoal não lhe baste lançar álbuns em nome próprio (com a qualidade que temos visto), que agora unem-se para criar este espécimen raro! Bem, entremos nesta dimensão negra e difusa, alimentada a ódio e a produção limpa q.b. começamos com LIWN, com a música “Epiphanies in Death”, um ritual de cerca de 5 minutos, em que a sobejamente conhecida – e adorada – costela melódica sobressai, ganhando destaque e guiando a música por caminhos arrojados. Não é, de forma alguma, um tema perdido por trás de barreiras sonoras, de produções “podres” e estridentes; é sim, uma música com uma carga melódica – como referido anteriormente – que a faz destacar-se. Riffs de guitarra muito reminiscentes dos anos 90, aquela melodia, pá! Esta música é, na minha opinião, uma perf
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 Gnipahålan /  Evilfeast  - "Storm av rå Nordisk Dödskonst del. II / Black Witchcraft over Carpathia" (Amor Fati Productions, 2021) Há bandas que vivem nas sombras; que habitam e existem longe dos olhos dos de mais; bandas que, desde a sua criação, nos têm dado Arte bastante acima da média. Na verdade, a noção / conceito de Underground, actualmente, está um pouco turva, por assim dizer. Obviamente que uma banda de Black Metal saída de Sodermanland não poderá, até certo ponto, “combater” com bandas que têm uma “plateia” muito maior, seja pela sua localização geográfica, seja pelo momento na História em que a sua formação se deu. Felizmente, se há género em que o mérito ainda tem o seu peso, é no Heavy Metal (o género como um todo, de certa forma). Gnipahalan é um duo saído das gélidas terras suecas, que tem aqui a sua última criação, lado a lado com o polaco GrimSpirit, de Evilfeast. A Evilfeast. 2021 tem sido o ano dos Splits, ou pelo menos o ano em que mais me passaram p
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Doppelaxt – Barbarians Arise! This interview took place last year, after I discovered the band. And what a discovery it was. Their approach to the genre is one that reminds me of Past endeavors, Past perspectives of the genre. And although I truly love what Black Metal artists are doing today, I am still very much connected to the 90s and the early 00s, and these mates from Philly are just that: contemporary feel, with an "old" attitude. Let us be honest, you cannot go wrong with that. Thank you for the opportunity given. It is a pleasure to meet you. First, tell me how you got in touch with Signal Rex? Cheers, and thank you for contacting us. We were contacted by Signal Rex almost immediately after we released the digital version of our debut demo; he expressed interest in working with us and we were quick to accept his offer as we have immense respect for his label.   I am going to be honest; I did not do a lot of research on the band, to learn more about it through
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Equilibrio – De Madrid, con Amor… y Punk!   Desde Madrid nos llega un grupo de amigos que se puso el desafío de hacer la música que les gusta, con el mensaje que consideran importante, y que nos les aburra el Mondo. A dos años de completar una década, os dejo con un grupo con una alta calidad musical y mensajes siempre actuales. Punk is Not Dead… Never.   Muchas gracias por aceptar mi solicitud, es un placer tenerte aquí. Empecemos por el principio de todo: ¿cómo surgió la idea de formar la banda y cuál es   vuestra   experiencia   / histórico   como músicos? Antes de nada, queríamos agradecerte que hayas contado con nosotrxs y pedirte perdón por la tardanza. Nos ha costado un poquito poder reunirnos en los últimos meses, por eso no lo hemos hecho. La idea de montar la banda surge a raíz de que Jaime (bajo), Gonzalo (batería) y Nerina (cantante) vivíamos juntxs y nos apetecía formar una banda de punk a medio tiempo, con canciones sencillas y directas. Primero, probamos con dos gu