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A mostrar mensagens de setembro, 2019
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O Rapaz e a sua Personagem Cruzei-me com esta personagem – no bom sentido, atenção – aquando do lançamento do seu 2.º álbum de originais, em 1996. No ano seguinte vêm a Portugal para a primeira edição do já extinto festival de Verão Zambujeira do Mar – o que existe hoje não chega, sequer, à sola da pata do cão, do punk que foi às primeiras edições do “original”. o cartaz desse ano, para lá destes senhores, tinha Blur, Bizarra Locomotiva e Anger… coisas fofinhas! O impacto inicial foi forte! Engraçado que uma pessoa cresce embrenhada em certos universos, sejam eles cinematográficos, musicais ou literários, mas quando um desses elementos ficcionais salta para a realidade, trememos, ainda que no primeiro momento. O Sr. Brian Warner – não, não vou dar uma de Wikipedia – criou uma personagem que assustava, excitava e vendia. Sim, vender dava jeito. A Música, como era? O 1.º é o melhor! Raios se não é! E o 2.º? É igualmente bom. Menos cru, mais “limpo”. Limpo, limpo, não ahahah mas
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Joy Division e a Instabilidade Emocional Quão pesada pode ser, na vida de cada um de nós, a Música que apreciamos? Aquele aperto, cada vez que a onda sonora nos “viola” os canais auditivos, sem noção da dor que nos poderá estar, naquele preciso momento, a causar. O aperto no peito, quando as vibrações nos batem, com ritmo, com passada pesada e certa, segura, consistente. Os batimentos cardíacos aumentam. Batida. Batida. Batida… tremores, suores. As lágrimas que, do nada, nos escorrem pela face. A indignação, na alma, por tal, pelo acto de tristeza. É Música. É Mensagem. É Emoção. É Dor e Amor. O céu, escuro, negro e ferido… Preto e Branco, Soturno e Melancólico. Senhoras e Senhores: Joy Division. Cada época, cada geração, tem o seu artista, o seu icone – por mais que este termo me cause celeuma… - aquele “personagem” que, com todas as suas capacidades e carisma, postura e mensagem, deixa uma marca em todos aqueles que, dele, retiram algo mais do que o que nos é dado por
A Plataforma  – Um Monte de Palavras e Notas Musicais Desde sempre que o Homem se viu na necessidade de projectar, de planear e conceber planos para algo futuro. O planeamento é algo essencial para que as linhas pré-estabelecidas sejam, se possível e preferencialmente, seguidas. Uma obra de arquitectura exige uma planificação antes do início do que quer que seja. É fundamental que se estabeleçam metas, processos de concepção da ideia e se alerte a mente para descuidos no decurso do caminho. Esses percalços, os safados! Por outro lado, o Homem também se vê, mais vezes do que aquilo que desejava, imerso em dúvidas e questões acerca do passo a dar, daí, por vezes, adiar dar o mesmo, e nesses casos não há planificação que o safe! Este caso – o meu – é, de certo modo, um exemplo perfeito do referido imediatamente acima: as dúvidas vão-se avolumando e, passado algum tempo, não sabemos sequer se a ideia que tivemos ontem, e nos soava tão bem, faz hoje sentido algum… escrever é um po