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A mostrar mensagens de março, 2022
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Ysbrydnos – “The Forest Howls at Dusk” (Repose Records / Undead Serpent, 2022) Originally written for Black Metal Daily. I find it hard to not be overwhelmed by today’s Black Metal scene. I am not an old fart, but I am not a young kid that was just dropped, violently, onto the scene. Black Metal has grown on me for the last… over 2 decades. Ah, I am old. Throughout those 2 and something decades I have had the fortune of experiencing several shifts in the scene, multiple bands that injected new sounds, new experiences into “our” sound. Most of them have been perfectly united with the core feeling, the core material that makes Black Metal what he is, as a genre. Have never shown any sort of hate towards all the lads that really took 180 turns and came up with stuff that made Trve Kvlt fans vomit in despair (Liturgy and Deafheaven, hello). This to show that the genre is, and I have been saying this for years, the most inventive one within the whole Heavy Metal universe, in my opin
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Koreltsak – Japanese Teachings… Black Metal Thank you, first, for the opportunity. It is with pleasure that I see that the American scene continues to produce a lot, and good, Black Metal. How do you find yourself right now? Peaceful, and confident, that the worst of the pandemic has passed? Thank you for speaking with me. I don’t know if I ever feel peaceful as there is a lot in the world to be fighting against… there are so many men without honor. regarding the pandemic, it is hard to say. I thought it would be done with last year, but here we are with it still prevailing. time will tell. You come up with Koreltsak in the middle of a pandemic. Was it a premeditated act that, coincidentally, "shocked" the situation we are experiencing in 2020 or Koreltsak arises, in a way, from the pandemic and confinement? Looking back, you are right, it did come towards the end of the first year of the pandemic. I never thought of the music being born from the consequences of the v
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Skinliv / Vermisst (Nebular Carcoma Productions, 2022) Nem sabia muito bem de que forma iniciar esta review. Não encontrei, de certa forma, as palavras que melhor representariam a experiência sonora que é este Split, com especial incidência no desempenho apresentado por Skinliv. As melodias, envoltas num manto de obscuridade e um ritualismo quase palpável. Há toda uma ambiência maligna que se apodera do ouvinte, que nos arrasta, no prende e nos trucida. Adoro o ritmo a que a música se desenvolve: lento, arrastado, delicadamente estruturado de forma a levar-nos por etapas, e mais etapas, até um anti-climax, uma confrontação com a Negritude que nos abraça. Lírico? Demasiado cheesy? Honestamente... isto é Black Metal! É visceral e abrasivo; melódico e primitivo. Arrisco dizer que Skinliv é daqueles pequenos – enormes – tesouros, escondidos diante de todos. Agarrem, mas agarrem depressa. Este pessoal é brilhante. Encontramos linhas melódicas bastante segunda vaga, mas tão bem estruturada
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Omhosten – “Music of the Great Beyond” (Kvlt and Khaos Productions, 2022) A Música, independentemente do género, absorve influências das mais variadas fontes. Assim sendo, é fantástica a forma como conseguimos encontrar melodias que nos remetem de imediato para a um país, um artista, etc. O Black Metal de Leste sempre primou por uma delicadeza, uma melancolia sempre presente, um eterno Outono, de certa forma. Bandas como Drudkh, Kroda, Nokturnal Mortum ou Lucifugum, são exemplos da sonoridade Black Metal originária da Ucrânia, e muito similar ao que se faz nos países vizinhos. Omhosten, one-man-band, não segue propriamente o caminho delineado por aqueles que vieram antes dele, mas sim a sua visão do Black Metal. É inegável que o músico absorveu alguma daquela melodia tão tradicional do Black Metal de Leste: a melancolia está lá, aquelas melodias tão características... quase que caminhamos pelos longos e densos bosques, mas também temos aquela agressividade quase animalesca de um Blac
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Black Altar & Vulture Lord – “Death Manifesto” (Odium Records, 2022) Editado em 2020, “Deus Inversus” juntou Kirkebrann a estes Black Altar. Recordo ser um muito bom Split entre duas bandas bastante consistentes, com um som actual, ainda que com nuances do Passado. Chegamos a 2022 e os Black Altar unem forças a Vulture Lord, banda norueguesa de Black Thrash Metal, em mais uma mostra de qualidade. Ainda que não seja esta a linha de Black Metal com a qual me identifico hoje em dia, vislumbro bastante qualidade em ambas as bandas. Este Split segue a linha que mais me agrada neste formato: ainda sendo bandas cujas sonoridades encaixam no mesmo género, há diferenças bastante demarcadas entre ambas para que seja uma experiência dinâmica e interessante. Black Altar toca Black Metal mais próximo das raízes do que se fazia nos anos 90, tanto na Noruega como na Polónia, país de origem deste quarteto. Excelente produção, melodia e agressividade q.b. É pena que esta banda não tenha, ainda, d
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Kontrattack – Das ruas de Faro, com Ódio. Kontrattack, regressados em 2020 de um hiato de 10 anos. "Demos XXI – XXVI" é a expressão física deste regresso, pelas mãos da Backwash Records, onde podemos encontrar as Demos "Protest & Survive", de 2001, e "Don't Accept Defeat", de 2006. Colectivo Punk Hardcore de Faro, um dos focos da cena em Portugal, dono de uma sonoridade deveras agressiva, verdadeiramente "in your face". Este regresso traz uma mutação no som original da banda. Com berço na cena NYHC e Boston HC, esta nova "aventura" de Kontrattack vê-se embebida de sons vindos das ilhas britânicas, fruto da expansão da NWOBHC. Punk Hardcore Oi! e muito estalo na tromba. Esta entrevista, "arrumada" há algum tempo, vê assim a luz. Give it a go, e vão checkar a banda. "Um Grito de Hardcore" Antes de mais, o meu agradecimento pela vossa disponibilidade. Como é, passados 10 anos, estar de volta e ver que
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Häresie / Nächtlich (Livor Mortis, 2020) Editado em 2020, este Split é dos melhores trabalhos que tive oportunidade de ouvir no referido ano. Esta dupla tem vindo, ao longo dos recentes anos, a mostrar-se sobremaneira capaz de criar um som que prima pelo esforço de ser diferente. O tentar ser diferente já é mais do que posso dizer de muitos outros projectos que povoam o Black Metal actual. Por vezes questiono-me até quando será possível "explorar" o filão… Häresie é a entidade que abre este Split. "Kulde" é uma forma soberba de dar início a um álbum. O ritmo, nada dado a velocidades estonteantes ou violências absurdas, acaba por nos levar, embalando-nos na sua doce negritude. Cada um dos projectos apresenta 3 temas, e cada um destes 3 temas é uma mostra de diferença, da parte de Häresie. Lento e cadente; majestoso e delicado; o recurso às teclas, um pequeno solo de guitarra, as vocalizações "enterradas" debaixo dos instrumentos, mas ainda assim perfeit