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A mostrar mensagens de outubro, 2020
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Projectos descabidos, de uma mente (nada) desafogada de preocupações… A distância geográfica nunca foi razão para a não criação artística; o isolamento não evita que o artista, seja ele quem for, crie e evolua a sua capacidade criativa, evoluindo assim aqueles que o rodeiam. Por vezes o isolamento leva ao exacto oposto: um desenvolver de movimentos artísticos incomparáveis. Bragança, anos 90. Não há internet e o contacto / intercâmbio entre jovens com os mesmos gostos, mas em zonas geográficas distantes, é inexistente (posso assumir, certo?). Há rádio, há MTv aqui ou ali – mas raríssima – há o "Blitz", que muita informação levou a muitos jovens, e há as revistas alemãs e o camandro. Resumidamente: há quase nada. Não senti isso de um modo tão bruto durante os meus anos na Margem Sul porque, obviamente, estava "relativamente" perto da Capital. E digo "relativamente" porque Lisboa para nós, na altura era, quase uma outra zona do país! Bragança não viveu a
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E avançamos para a fase final… E avançamos para a fase final do raio da Fanzine. Há meses – tantos quantos estou em casa, creio – que ando, de um lado para o outro, entre trabalho e família e o camandro, a estruturar aquele que será, efectivamente, o primeiro volume da Fanzine. Utopia Platafórmica é o nome que este blog carrega, e pareceu-me indicado manter o mesmo em toda e qualquer forma de comunicação que faça doravante. Para lá disso a estranheza o mesmo soa bem, pá! Muito devido a tal, este blog tem andado moribundo, a arrastar-se pelas ruas da amargura e de desgosto, desejoso de ar. Decidi, assim, que a nova entrada do blog seria sobre os projectos que nasceram deste. A aventura começou em 2019, pouco antes do Invicta Reqviem Mass – há um artigo sobre o festival, ide ler – em que me juntei a um amigo da zona do Porto, e avançámos com a "Abasy". A ideia era gira, ainda que tivéssemos zero recursos, para todos os efeitos, de levar o barco a bom porto,s ejamos sinceros