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A mostrar mensagens de abril, 2020
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O Basquetebol surgiu quando o MJ calçou as suas primeiras sapatilhas Esta plataforma foi, logo de início, orientada para o tema Música. Nunca antes outro tema teve o direito a estar aqui. Mas a Música não é o único pilar, em que a metafórica casa que eu sou, assenta. O Basquetebol surgiu relativamente cedo na minha vida, tería 9/10 anos. Recordo que comecei a jogar no bairro, com o pessoal, só pelo divertimento. O jogo “rei” era o Futebol, como em qualquer bairro, em qualquer cidade e em qualquer parte deste país – infelizmente – e por essas “águas” navegávamos. Não recordo com precisão, obviamente, a 1.ª vez que lancei uma bola ao cesto. Recordo sim, jogar no Cíclo com um amigo, cujo irmão era treinador de uma equipa que encontraria poucos anos mais tardes – Vale de Milhaços – e dar-me umas dicas; recordo o 1.º lançamento na passada e sentir que tinha levado a cabo o move mais mindblowing que a História alguma vez tinha tido oportunidade de ver! Children being children , dir
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Blushe – “MAD” (2020) Springfield, Illinois, United States of America. Oh well ,oh well… what do we have here?! First, I discovered these Grrrrrlz after they started following me on Instagram. Weird. Why would a band start following me?! I blame it on COVID-19. Sorry for the… dark humour. Where were we?! Oh yeah, Blushe, an all female Punk/Grunge band from Springfield, Illinois, United States of America. It took me a while to give it a go, I have to be honest. At first, I thought that their music would not appeal to me, just because. Not because they are girls, obviously. do you remember The Runaways?! Yeah, I love them! So please, forget that! But then, I gave it a go. Subway ride, headphones on, and there I went. It is short, and I love Demos and (most) Eps due to this: it is all neatly stored into 4 or 5 tracks! Superb ahahah the thing is, I started repeating and repeating. I must have played it on both subway rides, and on the bus, that day! I loved it! I would not
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Eskorbuto – “Anti Todo” (1985) "Las patronales y los sindicatos, todos contribuyen, con nuestro fracaso" “Es un crimen” (“Anti Todo”, Eskorbuto, 1985) O País Basco é, para quem me conhece, especial. Seja pela geografia, seja pela cultura, seja pela causa político-social que a “persegue” desde sempre. Verdade seja dita, a relação que nós, Portugal, temos com o país aqui ao lado, sempre foi mascarada de cordial e solidária e de hermanos , mas há que ser realista e assumir que não, que as coisas nunca foram e nunca serão assim. Estou a mentir?! Arrisco dizer que não. Mas o País Basco não é Espanha. O País Basco é o País Basco, quer se goste, quer não se goste, quer se entenda, quer não se entenda. Sempre tida como uma região de trabalho, duro, proletária, não espanta que as maiores bandas Punk espanholas (RIP, Cicatriz, La Polla Records ou Kortatu) tenham vindo deste barril de pólvora. Mais conhecido por motivos revolucionários que outra coisa, o País Basco at
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Punk Rock no Século XXI Estava Portugal ainda a viver sob o jugo Fascista de Marcelo Caetano - ainda que não por muito mais tempo - já os EUA e a Inglaterra rasgavam convenções e estruturais sociais que, até então, ninguém imaginava que fossem quebradas! Mas isto não é um artigo de Wikipédia ou algo que se assemelhe. É, no máximo, uma mera introdução ao que segue… ou algo assim. O Punk, o Punk. Mais que um género musical, a revolução cultural foi tremenda, e ainda hoje, 2020, sentimos resquícios da mesma. Em que sentido?! O mais explícito será a postura política que muito do Punk (vá, a grande maioria do Punk que EU ouço, pelo menos) assume. Punk político. Haverá outro tipo de Punk? Sim, claro. Vale a pena dar uma oportunidade? Sim, claro. Nem todo o Black Metal é Satânico e nem todo o Pop é oco. Mas regressemos ao que aqui me trouxe: 2020 e o Punk ainda está vivo… e mais requintado. Bandas como Ramones terão sempre um lugar de destaque e acabam por ser transversais